O médico Danilo Costa, de 46 anos, foi denunciando por 15 vítimas das cidades de Itabira e Barão de Cocais, região Central de Minas Gerais.
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), depois das denúncias e consequentes investigações, o suspeito, que foi preso no dia 4 de fevereiro, foi indiciado pelos crimes de estupro, assédio sexual, violação sexual mediante fraude e importunação sexual.
Além de nove pacientes que afirmaram terem sido vítimas do médico, outras seis funcionárias de um hospital onde ele atuava, também relataram terem sofrido abusos.
A PCMG informou que as investigações contra o médico começaram após uma mulher denunciar ter sido estuprada durante uma consulta com o suspeito, em uma unidade hospitalar de Itabira. Segundo ela, assim que entrou no consultório, foi agarrada e violentada.
Com o andamento das apurações, outras vítimas foram ouvidas, além de colegas de trabalho do suspeito e funcionários do hospital em que o médico prestava serviços. “Conseguimos perceber um padrão das vítimas. Elas eram muito vulneráveis, seja por uma doença ou por alguma questão de conflito familiar”, destacou o delegado que conduziu as investigações, João Martins Teixeira.
O delegado acrescentou ainda que em um dos casos, denunciado no dia 24 de janeiro deste ano, o resultado de laudos periciais deu negativo para a presença de espermatozóide. “Isso indica que o material colhido pertence a um homem vasectomizado. Durante as investigações, conseguimos verificar que esse suspeito havia feito essa cirurgia [vasectomia] tempos antes. Isso é mais um indício que robustece as investigações”, explicou.
Além das 15 vítimas que já se manifestaram, a polícia acreditar que o suspeito possa ter feito outras vítimas na região. “Por isso, a Polícia Civil permanece vigilante e aberta para receber novas denúncias. Caso necessário, outro inquérito policial será instaurado”, informou.
O suspeito, segundo a polícia, permaneceu em silêncio durante todo o depoimento. Ele foi encaminhado ao sistema prisional onde permanece à disposição da Justiça.
A CNN tenta localizar a defesa do acusado. O espaço está berto.
