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À CNN, parlamentares divergem sobre impasse entre servidores e IBGE

Parlamentares ouvidos pela CNN divergem sobre o impasse entre servidores e a atual gestão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — que já conta com a troca de quatro diretores.

Entre queixas sobre o orçamento da entidade e a contratação de trabalhadores temporários, uma carta sem autor, que circulou entre os servidores do Instituto em setembro do ano passado, apontava Fundação de Apoio à Inovação Científica e Tecnológica do IBGE (IBGE+) como pivô das insatisfações.

Segundo o documento, tratava-se de “uma entidade de apoio de direito privado, implementada sem qualquer diálogo com os trabalhadores”.

Na quarta-feira (29), o Ministério do Planejamento e Orçamento e o IBGE divulgaram uma nota informando a suspensão temporária da iniciativa. A decisão foi tomada em comum acordo, segundo o comunicado.

Apesar de a suspensão atender uma das principais reivindicações dos servidores, o senador Rogério Marinho (PL-RN), em entrevista à CNN nessa quinta-feira (30), disse esperar que o Tribunal de Contas da União (TCU) recomende o afastamento de Marcio Pochmann do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Marinho enviou um pedido ao TCU na terça-feira (28).

“Nós aguardamos confiando que o Tribunal de Contas tome a medida mais adequada e recomende o afastamento ao governo do senhor Pochmann até que nós possamos reestabelecer a normalidade desse órgão que é um órgão de governo, desculpe, um órgão de estado, e que não é um órgão de governo de ocasião”, disse o senador.

“Nós propusemos o afastamento do mandatário do IBGE como inclusive uma forma de defesa da administração pública”, continuou.

Ainda de acordo com Marinho, Pochmann é uma pessoa “muito próxima à máquina política do PT”.

Marinho ainda disse que, “desde o início”, a gestão do diretor o preocupava. “Mas a forma com que ele tem se comportado, inclusive esse dissenso com o corpo funcional mostra o risco de termos uma instituição desse porte aparelhada politicamente”, afirma.

O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), por outro lado, defendeu que era boa a iniciativa de criar uma fundação no IBGE.

“A atitude do presidente de criar essa fundação era uma iniciativa boa para o IBGE. Porque o IBGE precisa de mais recursos”, citou Zarattini.

“Por exemplo, para fazer o Censo Agropecuário, que é um censo caríssimo, mas necessário, poderia receber recursos do agronegócio. Da forma como funciona hoje o IBGE, ele não consegue receber. Então, seria até mais favorável aos funcionários ter essa fundação funcionando do que não ter. Teria muito mais condições de fazer mais trabalho, de aumentar a produtividade do IBGE e consequentemente melhorar as condições de trabalho e de salário dos funcionários”, prosseguiu.

Ainda na quarta-feira, o presidente do instituto afirmou que críticas à gestão dele são “normais” em um regime democrático.

“Há questionamentos e resistência, que são normais numa gestão democrática. Só numa gestão democrática é possível haver manifestações. Diante do subfinanciamento, é necessário tomar decisões”, disse o mandatário em evento de lançamento do plano de trabalho do IBGE.

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