Search
Close this search box.
  • Home
  • Polícia
  • Jogos de apostas representam risco a jovens brasileiros

Jogos de apostas representam risco a jovens brasileiros

Uma prática tem representado risco para os jovens: os jogos de apostas, as conhecidas bets. Dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública apontam que adolescentes de 14 a 17 anos estão acessando sites ilegais e representam o grupo mais vulnerável, com 55% dos apostadores com algum grau de risco ou transtorno relacionado ao vício.

Considerando o último ano, 10,5% dos adolescentes dizem que jogaram. O percentual é de 18,1% entre os adultos. O Sul é a região do país com maior atividade nesse período. Na sequência, estão Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste.

Os jogos ocorrem em sites ilegais, já que, nos portais autorizados pelo governo federal, o apostador, além de ter mais de 18 anos, precisa fazer um cadastro com número de CPF e reconhecimento facial, para garantir que o uso será feito por um adulto.

A Associação Nacional de Jogos e Loterias vê o cenário com preocupação. De acordo com Plínio Lemos Jorge, presidente da entidade, toda a sociedade e especialmente os pais devem ter atenção redobrada.

“É dever de toda a sociedade, de toda a indústria de jogos de apostas, promover o jogo responsável, evitando que jovens e crianças adentrem aos ambientes das bets para jogar. É dever também dos pais não permitirem que usem seus acessos para fazer os jogos”, destaca Plínio.

Ele também reforça que essas apostas acontecem em sites ilegais:

“Todas as casas regulamentadas têm mecanismos para evitar que as crianças possam utilizar as suas plataformas de apostas. O que ocorre é que as casas ilegais, que trabalham sem licença do governo federal, permitem que jovens e crianças joguem, façam suas apostas, e, com isso, acabem sendo prejudicadas”.

A psicóloga Amanda Célia Rebelo explica que o vício em jogos pode trazer sintomas psicológicos, como depressão, ansiedade e isolamento social. Ela também dá uma recomendação importante sobre o que fazer ao perceber que algum jovem está enfrentando o problema:

“Primeiramente, a gente precisa dialogar. É necessário que nós consigamos estabelecer um diálogo aberto com essas pessoas, conversar sem julgamentos, sem acusações. Mostrar o perigo desses jogos”.

A especialista reforça ainda que o celular deve ser usado com moderação. A psicóloga também explica que, às vezes, a ajuda psiquiátrica pode ser necessária e que essas recomendações servem, inclusive, para os adultos.

Em nota, a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda informou que, para coibir o acesso a sites ilegais, foi firmado acordo de cooperação com a Anatel, que permite o bloqueio dessas páginas. Além disso, foram publicadas portarias que orientam instituições financeiras a recusarem serviços a empresas de apostas não autorizadas. A secretaria reforçou ainda que também monitora o mercado com foco na atuação responsável e na proteção de grupos vulneráveis, especialmente crianças e adolescentes.


Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Brasil inicia Copa América com vitória de 2 a 0 sobre a Venezuela

O Brasil derrotou a Venezuela por 2 a 0, na noite deste domingo (13) no Estádio…

SPBC começa com debates sobre territórios, ciência e desenvolvimento

A 77ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) começou neste…

Rayssa Leal brilha em Brasília para ficar com título de etapa da SLS

Na primeira oportunidade na qual Brasília recebeu uma etapa da Liga Mundial de Skate Street…