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Mulher interrompe evento do Republicanos e cobra Hugo sobre anistia do 8/1

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi cobrado, nesta sexta-feira (21), sobre pautar o projeto que anistia participantes dos atos do 8 de janeiro de 2023. Durante um evento do Republicanos, uma mulher criticou as falas recentes de Hugo, sobre não haver exilados políticos no país e pediu a anistia para o próprio filho.

A mulher, identificada como Teresa Vale, afirmou que João Lucas Vale Giffoni é um “condenado político” e cobrou o avanço do projeto da anistia. Segundo ela, o filho ficou preso por sete meses e foi condenado a 14 anos de prisão. Atualmente, ele está fora do país.

“‘Eu sou a mãe de um condenado político”, disse Teresa após a fala de Hugo Motta. “Mulheres, socorro, sou mãe. Anistia!”, declarou.

Ela fez referência a uma declaração de Hugo. Na quarta-feira (19), o deputado participou da sessão sobre o aniversário da redemocratização brasileira. Na ocasião, ressaltou que nos últimos 40 anos, o país não teve “perseguições políticas, nem presos, nem exilados políticos”.

“O presidente da Câmara falou que não existem exilados políticos e veio aqui falar a favor das mulheres, das mães, e que esse partido [Republicanos] é à favor das mulheres. E estão querendo me barrar. Meu filho inocente ficou sete meses na Papuda. É um jovem, psicólogo infantil maravilhoso. Como pode? É uma incoerência. Eu vim testemunhar a mentira de Hugo Motta”, disse Teresa após ter sido retirada do evento por seguranças.

Em outubro de 2023, João Vale foi condenado pela prática dos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Também foi condenado ao pagamento de 100 dias-multa, cada um no valor de 1/3 do salário mínimo.

Após o fim da abertura do evento, voltado para lideranças femininas do partido, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) se manifestou em defesa de Hugo Motta e do presidente nacional da legenda, Marcos Pereira (SP).

“[São] dois líderes que estão, nesta semana, sob severos ataques. Ataques, inclusive, de que eles não são pela democracia. Quem os ataca, não sabe a luta que foi para que os dois estivessem nos lugares-chave, no momento que o Brasil mais precisa fazer a garantia da democracia”, destacou a senadora.

Projeto travado

Na quinta-feira (20), o projeto da anistia foi debatido no colégio de líderes, mas o presidente da Câmara não se posicionou sobre o avanço do texto. Como a CNN mostrou, o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), adiou a apresentação do requerimento de urgência da proposta por falta de consenso com Hugo Motta.

Hugo deixou a reunião antes do fim e nada foi decidido em relação ao projeto. Após o fim da reunião, Sóstenes pontuou que a oposição poderá obstruir os trabalhos da Casa, caso o presidente da Câmara não decida sobre o encaminhamento da proposta.

O grupo, no entanto, deve aguardar o retorno dele da viagem ao Japão na próxima semana. “A partir da chegada dele, nós não abriremos mão de que, no dia seguinte, isso seja prioridade número um na Câmara”, salientou Sóstenes.

Segundo o líder do PL, Hugo Motta ficou de dar uma resposta sobre qual seria a melhor alternativa para discutir a anistia: apresentar o requerimento de urgência ou criar uma comissão especial.

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