O capitão da Polícia Militar Raphael Alvez Mendonça foi exonerado das funções que exercia no gabinete do Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
Mendonça é alvo de inquérito da Corregedoria da Polícia Militar que investiga o envolvimento de PMs com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). A decisão foi publicada no Diário Oficial do município nesta quinta-feira (30).
Integrante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), Mendonça foi nomeado em junho de 2024 para um cargo na Assessoria Policial Militar do Gabinete do Prefeito. Lá, ele desempenhou e atividades administrativas e, em algumas oportunidades, foi um dos responsáveis pela segurança de Ricardo Nunes e sua família. Além de cessar as funções do militar, o ato assinado pelo prefeito também retirou as gratificações concedidas ao capitão.
A investigação da Corregedoria da Polícia Militar aponta Mendonça como informante da facção Primeiro Comando da Capital. Ele responde em liberdade.
Por meio de nota, a prefeitura de São Paulo afirmou que a seleção dos profissionais designados para a função é de responsabilidade da Polícia Militar.
Confira a integra da nota:
A Prefeitura de São Paulo informa que o policial militar citado pela reportagem trabalhou na Assessoria Policial Militar da Prefeitura de junho de 2024 a janeiro de 2025 em funções administrativas e, eventualmente, fez a escolta do prefeito em substituição a outros policiais militares que se encontravam em fruição de afastamentos regulares. Importante destacar que a seleção e movimentação desses profissionais são de responsabilidade da Polícia Militar.
